"The clothing I prefer is the one I create for a life that does not yet exist, the world of tomorrow."
Pierre Cardin, nascido na Itália a 2 de Jilho de 1922 e depois naturalizado francês, faleceu no passado 29 de Dezembro de 2020. Foi um estilista conhecido pelo seu estilo vanguarda e espacial.
Aos 14 anos começou a sua aprendizagem numa alfaiataria em saint-Etienne, e chegou a tornar-se chefe de alfaiates na Christian Dior.
Em1950, criou a sua própria casa, com trabalhos inspirados na "era espacial", com formatos e motivos geométricos. Criou roupas unisexo, desenhou para a NASA, foi o primeiro costureiro a considerar o Japão como um mercado de alta moda. Lançou uma coleção Prêt-à-Porter. Investiu no mercado de design masculino, conquistando cliente como osBeatles e Salvador Dalí, ultrapassando o lucro obtido com as coleções femininas.
Foi eleito Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, em 1991 e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura em 2009.
Jonathan Adler (nasceu em 1966 em Nova Jersey, Estados Unidos) é um ceramista, designer e criador.
Adler lançou a sua primeira coleção de cerâmica em 1993 em Barneys New York.Cinco anos mais tarde, passou para o mobiliário doméstico, abrindo a sua primeira loja homónima em Manhattan.Seus projetos de design de interiores refletem sua filosofia de renome em que uma casa deve fazer seu dono feliz.Ele faz isso através do uso de cores fortes e complementos decorativos muito especiais e únicos, como vasos, almofadas, tapetes.
Deixe-se inspirar por esta caracteristica forma de conjugar elementos.
Maarten Baas, nascido a 19 de Fevereiro de 1978 em, Arnsberg, na Alemanha. Entrou na Design Academy Eindhoven, em 1996. Ainda a estudar, o seu primeiro projeto, o cadelabro “Knuckle”, foi produzido pelo bij Pol’s Potten. Ele tambem vendeu a única peça conhecida como “Hey, chair, Be A Bookshelf” a Stef Bakker (co-fundador de Orange Babies). Em 2000, estudou alguns meses no Politecnico de Milão.
Em Junho 2002, graduou-se na Design Academy com a serie de mobiliário que parece queimado, chamado de "Smoke". Os seus trabalhos foram nomeados para os prémios internos "René Smeets-award" e "Melkweg-award". Depois desses prémios, Baas foi convidado para dar um workshop em França e uma exposição em Tóquio.
“Smoke” está na colecção da Moooi, O canndeeiro fez parte da exposição "Brilliant" do Museu Victoria & Albert, em Londres.
As suas peças são únicas e feitas à mão, embora produzidas em serie. Maarten procura os limites do design, sem se preocupar com os habituais “pros e contras”. Isto tornou-se claro no Salone del Mobile, em Milão de 2005, onde mostrou a sua nova colecção "Treasure", "Hey, chair, be a bookshelf!" e "Flatpack Furniture", que se tornaram um sucesso.
Em 2005, começou a colaboração com Bas den Herder, que se tornou responsável pela produção de todas as peças.
No Salone del Mobile em 2006, Maarten lançou Clay furniture, que foi considerado o sucessor de Smoke, e uma das peças mais surpreendentes da feira.
Em 2009, Maarten foi considerado Designer of the Year em Miami.
Desde 2012, a maioria dos produtos desenhados por Maarten são feitos pela Den Herder Production House (DHPH), derivado da Baas&den Herder. DHPH tambem produz para outros designers conceituados.
Em 2013, Maarten Baas produziu os relógios Grandmother e Grandfather em colaboração com Carpenters workshop gallery.
Jessica Hische cresceuna Pensilvânia, e com o apoio dos pais, um professor do ensino médioeum conselheiro deadmissões conseguiu entrar numa escola de art. No 1º ano apaixonou-se portodas asdisciplinas artísticas mas no segundo ano decidiu-se a ser designer gráfica depois de ter desenvolvidoprojetos de pintura emcartazes eidentidades.
Formou-se em 2006 econseguiu um empregocomo designer freelancernum pequeno estúdiona Filadélfia, ondeajudou aprojetarlivrosde fantasiaereafirmoua sua paixão pelailustraçãoe criação deimagem. No inverno, não tendo a certeza seeles queriamassumir um outrofuncionário a tempo integral, criou uma ilustraçãopromopara trabalhar comofreelancer.Essapromolevou-a trabalhar comum dos seus heróis.Depois de dois anose meio demuito poucosonoe muitolettering, o trabalhofreelancecomeçou a ser esmagador e tinhadesejos de fazerprojetos paralelos. Aventurou-senum pequeno projeto queacabaria por mudar a sua carreira eapelidando de “That Drop Cap Girl”.
Letrista, ilustradora e designer de tiposimplacáveldesde 2009,játrabalhou paraum monte de clientesmaravilhosos comoWesAndersonePenguin Books. Partilhou estúdioscompessoas incríveis, como as do Studiomatese do PencilFactory,ondecontinua apassar o tempoem viagens deida e volta parao Brooklyn.
Divide os seusdias entreBrooklyneSão Francisco, o lugar que chamacasa eonde montou um estúdiode colaboraçãoeespaço de oficinacom o seeu irmãode outra mãe, ErikMarinovich. Quando não estoumanipulandoBeziersou trabalhando emprojetos divertidos, podem encontrá-lano aeroportoa caminho de umapalestra. Ama o que faze quer ajudar os outros aencontrar uma maneira defazer o que amam.
Interessado pelo design, desde cedo, Raúl Cunca entrou na Escola de Artes Decorativas António Arroio em 1977. Depois na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, licenciou-se em Design de Equipamento, terminando em 1989 com mérito de bolseiro da Gulbenkian, e realizando posteriormente um mestrado em design industrial na Domus Academy de Milão e mais recentemente o doutoramento, novamente na Faculdade de Belas Artes (publicando a tese Territórios Hibridos).
Em Itália desenvolveu projectos com designers de renome como Paolo Deganello, Isao Hosoe ou Andrea Branzi abordando a problemática do design híbrido e mobiliário desdobrável. Entre 1986 e 1988, trabalha na Fábrica de Louças de Sacavém como designer, reformulando a imagem gráfica da empresa. Após a saída, funda o grupo Ex-Machina juntamente com os seus colegas recém-licenciados Paulo Parra, Marco Santos e José Viana. Este grupo, embora tenha tido uma vida curta, criou objectos como os telefones “Nó” e “Morphos” para o concurso Sony Design Vision’90, colecções de serviços de café e chá – “Do chá ao café” e “Só”-, linhas de mobiliário para empresas – “Deriva” e “Plano”- assim como também projectos de interiores, como é o caso da sede da empresa Latina Europa.
Raúl Cunca ganhou vários prémios, e participou em diversas exposições, tornando-se um dos designers que mais contribuiu para o reconhecimento do Design Português, dando-lhe visibilidade internacional ao participar em importantes exposições como a Bienal Internacional de Design de Saint-Étenne em França (2002) ou mostras exclusivamente portuguesas como “Sinne+5 Design aus Portugal” em Berlim e “Portugal2001” em S. Francisco.
Os objectos que projectou têm em comum características de versatilidade e adaptabilidade aos espaços e ao utilizador, podendo ter mais do que uma função, como é exemplo o banco de cortiça realizado no âmbito do evento “Significados da Matéria do Design” – Sus Design. Actualmente continua a dar aulas na Faculdade de Belas Artes, actividade que iniciou em 1994, sendo o coordenador do mestrado em design de equipamento, e é também professor do curso de design de interiores e equipamento no instituto politécnico de Castelo Branco.