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O blog catita

ideias e comentários do dia-a-dia e do design

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29
Jul13

O consumo de música

A música considerada na antiguidade, a ciência e arte que produzia  um som agradável, é hoje um ritual de rompimento das regras.

A ‘administração da imagem’ tornou-se uma necessidade no comércio, indústria, política e relações interpessoais, tornando-se uma conversão de sinais subculturais (moda, múscia, etc.) em forma de artigo em massa. É pelos rituais de consumo, que a subcultura revela a sua identidade e comunica os significados.

O lado comercial da música é composto por certos elementos como: a performance, a imagem dos artistas e a letras das músicas. Há uma vinculação dos estilos musicais a identidades sociais definidas (etnicas, de grupo, de género, entre outras).

A música é contruída como um fetiche, preenchendo uma necessidade de identidade de grupo. Está ligado às tribos urbanas: jovens que só ouvem certos grupos de rock, e certas camadas da classe média que só ouvem música clássica aspirando status e distinção.

Os géneros populares são hoje híbridos (country, R&B, salsa, rock...) resultado da cultura mundial. É um trabalho de pesquisa dos compositores, para responder às pressões da inovação, da moda. A constante introdução de elementos exóticos permite uma ‘educação sentimental’. Exemplo disso são os fãs que passaram a ouvir música indiana através dos Beatles.

Blocos sonoros de musicas distantes são trazidos e submetidos a colagens musicais. Por exemplo, os tambores africanos introduzidos no rock.

A música pop e a moda têm uma relação íntima: a música tem um papel  forte em lojas, e o vestir é uma parte central do significado da música pop.

O rock e o pop estão relacionados com o sexo, ritmo e batida, mas na moda o rock apresenta um desinteressse aparente - aparência antifashion.

A música é uma questão de género, os consumidores femininos (pop) são descritos como passivos, em contraste com a masculina do rock.

O que faz a música rock identificável é o libertar desejos reprimidos, revelar personalidade, a essência de raça, humanidade ou sexualidade obscura. Esta habilidade conduziu a certos atributos musicais – o grão de voz, as características de um desempenho ou corpo. Não é só  o que eles cantam, mas o modo como cantam que determina que artistas nos dizem algo.

Performance que trabalha a uma distância do paradigma do rock masculino pode ser visto como musica gay.

Os artistas do novo pop incluíram um semiológico diferente: quietude, imobilidade, favorecendo o plástico, o artificial, o brilhante, o feminino, em cima do orgânico e o natural.    

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